Traficantes aplicam rajadas no Morro do Jorge

Na última segunda-feira, Coelho Neto, na zona norte do Rio de Janeiro, presenciou uma sessão de inúmeros tiros e tiros direcionados ao Morro do Jorge Turco (CV).

O número de disparos alarmou os moradores de Rocha Miranda e Coelho Neto, pois achavam que o Morro do Jorge Turco poderia ser palco de mais um conflito entre facções rivais.

Traficantes aplicam rajadas no Morro do Jorge

Simplesmente não. As informações indicam que eram traficantes do Comando Vermelho, em homenagem a Marreta, que foi nomeado líder de Jorge Turco, mas está preso desde 2015 após ser preso no Paraguai.

Devido ao seu destaque como membro-chave da equipe de invasão do Comando Vermelho de meados de 2010 a 2015, Marreta foi atacado pelo governo. Era pessoa de confiança do FB, antiga frente da Penha, e integrante dos bondes da invasão do Complexo da Penha.

A chegada de Jorge Turco em 2010, que expulsou os traficantes da ADA e assumiu o controle das bocas de fumo antes de alugá-las no Complexo do Lins na zona norte, foi a causa do aumento da criminalidade em Marreta.

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À medida que seu império crescia, ele teve um papel fundamental na retomada do CV na Praça Seca e na expulsão dos milicianos locais nas cidades de Baro, Menezes, Covanca, Bateau Mouche e Caixa D’água.

Marreta havia sido o foco de inúmeras operações policiais na Praça Seca durante meses quando, durante uma dessas operações em uma floresta, foi ferido na perna e forçado a deixar o Brasil com destino ao Paraguai.

Em uma mansão na área de Ykua Sati da cidade de Assunção, ele foi detido. Ele continuou a tentar fugir quando os agentes chegaram, pulando em casas próximas, mas foi pego.

  PM Prendeu um dos assaltantes e voz no Morro do Jorge Turco em Coelho Neto

Marreta teria fugido dos combates no Rio de Janeiro na época para providenciar a entrega direta de cocaína e armas para seu lado do Paraguai, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

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